quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Ano Novo

E a frase da noite não podia deixar de ser: "quando penso em ti, tudo é lamechas e pachacha"

Feliz ano de 2016!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Do Piropo que Agora É Crime

Obviamente que existirão outros assuntos mais prementes que ainda não têm resolução à vista.

Claro que há outras preocupações a que a Assembleia da República e o Governo têm de atender.

Toda a gente percebe isto, mas estão, pelos vistos, com sérias dificuldades em perceber também que esta 'coisa' do piropo também é uma coisa séria.


E o motivo de tanta estranheza, meus caros, é triste, mas tem de ser dito: para além de ligeiramente obtusos, são homens.
E não compreendem o que é ir descansadinho no meio da rua e ouvirem barbaridades e obscenidades que vos fazem sentir pouco seguros e pouco lavados.
No simples acto de andar na rua.
No seu próprio país.
Num país supostamente livre, em que os cidadãos vivem em suposta segurança.

Não percebem porque acham que isto é conversa de feminista, de gente desocupada que se ofende com tudo e mais alguma coisa ou, de longe a minha preferida, conversa de púdicas que se acham no direito de se sentir ofendidas mas no fundo só querem levar com ele à bruta. Não percebem porque são homens e porque curiosamente aos homens nunca ninguém se lembrou de gritar "comia-te todo" ou "saca-me um bico", sob pena de levarem um enxerto de porrada pelas ventas abaixo.

A esses queridos, só desejo uma coisa: que venham a ter FILHAS. Muitas filhas. Raparigas giras, saudáveis e bem feitas, ou não, também podem ser porcas e mal jeitosas, mas não obstante, mulheres, e que queiram andar na rua à vontadinha e que lhe salte ao caminho um ou dois ordinários a dizer estas alarvidades.

Para ver se gostam.

Coisas Que Vejo Por Aí # 31

Mais uma oferenda de Natal, à qual vinham acopladas quatro magníficas contas.
E não é que gosto disto, mas mesmo assim como o caraças?!

(Não) Desejos para 2016

Não vou pedir nada para 2016, a não ser saúde, como dizem os velhos.

Já perdi a conta às coisas que peço e que nunca se concretizem, já perdi a conta às coisas que me tiram, que me arrancam e levam para longe.

De 2013 para cá não tenho feito mais nada senão enterrar os meus entes queridos. Fiquei vazia da sua presença e tenho em mim uma saudade crescente a cada dia de passa e que não consigo apaziguar.
Razão pela qual quero que se foda tudo.



Saúdinha da boa para toda a gente!

Tuomas, filho, Tu Desculpa ...




Não sei se abonará grande coisa a favor do álbum, mas a verdade é que fica muito melhor em instrumental.
Todo o álbum.
Porque as músicas capazes ficam excelentes e as que não valem a ponta de um corninho ficam assim a modos que para lá de boas.

Ai a Porra - Volume ... Tipo Cenas

É triste envelhecer.
Já foram os tempos áureos, é a conclusão a que tenho chegado nestes dias.
Nada mais será igual ao que um dia foi e é deveras triste.



Tanto palavreado idiota para dizer que já não consigo enfardar como antigamente enfardava na época natalícia, fazendo misturas inimagináveis, comendo caixas e caixas de chocolates, aviando pratadas de rabanadas, fazendo uma javardice digna de um suíno, sem ficar com uma crise de fígado e um desarranjo do trato gástrico como aquele em que tenho andado nos últimos dias.

Merda para mim.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Lemmy Kilmister 1945 - 2015

Hoje é um dia muito triste para o rock.

Coisas Que Vejo Por Aí #30

Ofertado por ocasião do Natal.
Só tenho a dizer coisas boas.
As tonalidades são lindas, a pigmentação é excelente, a caixa que vem forrada num veludinho espectacular cabe em qualquer bolso e é a alegria do meu ser. Ó para mim capitalista da maquilhagem.
I'm in love.

Amostra de Gato XXVII

'Há chá? Apetece-me chá', diz ele já com os bigodes enfiados na chávena.
Não há remédio para isto...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Apetece-me Grandemente Ser Porca # 53

Ainda sou do tempo em que aquele órgão espectacular da Ordem dos Advogados que está mais próximo dos que trabalham na área metropolitana de Lisboa, que nos dá formação e aulas e coisas boas e cenas se chamava Conselho Distrital de Lisboa. Obviamente que ninguém se referia à coisa como Conselho Distrital de Lisboa, toda a gente tratava por CDL. Era muito mais fácil e rápido: o CDL isto, o CDL aquilo, e estava a andar de lambreta.

Porém, recentemente resolveram mudar o nome ao bicho e chamar-lhe Conselho Regional de Lisboa.
Tudo muito bem, porém, resolveram formar também uma sigla, à semelhança do que acontecia anteriormente, e a brilhante abreviatura surgida é, nada mais nada menos, que CRL.

Esta seria uma não-questão para uma pessoa normal; porém, para a minha pessoa, é uma forte de hilaridade, dado que, tendo vivido grande parte da minha existência em centros urbanos duvidosos, 'crl' é a abreviatura óbvia para aquela tão querida palavra do vernáculo português que serve para designar tudo e mais alguma coisa, principiada por 'c' e terminada em 'o' e que lá para o meio tem 'aralh'. Portanto, cada vez que o 'CRL' me envia coisas é uma festa.

A gota de água foi hoje quando recebo isto no e-mail:


Agora leiam a abreviatura em modo vernáculo e tentem manter-se sérios.

Feliz Natal também para vocês...

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Happy Christmas!


Ainda nem é Véspera da Véspera e Já ninguém Trabalha ...

Podia começar aqui a dançar a valsa ou a cantar ópera que ninguém me impedia.
Não está ninguém a trabalhar.
Comarca fechada para Natal.

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Extremamente bem escrito, apesar de um pouco irrealista. Conta uma história praticamente desconhecida do trabalho artístico de Klimt e dos que o acompanharam no processo criativo.
Bom!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Best Part of Christmas

Presentes!
Este ano fiz uma lista e tudo.
Tão crescida e ainda tão parvinha, benzá deus...

Natal dos Pobres de Espírito


A época natalícia seria, em teoria e mesmo para quem não tem convicções religiosas mas que se vê envolvido no espírito colectivo, um tempo de paz e amor.

No entanto, para quem habita numa casinha cheia de monstros civilistas (that's an oldy...) sita nesta comarca de mitras, não será bem assim.

Boss e Bossa chatearam-se. Numa cena muito pouco ortodoxa, entre gritos, berros, lágrimas e impropérios, mandaram a boa educação e o recato que a gestão societária recomenda às urtigas e, como se diz por aqui, pegaram-se forte e feio. E mesmo muito a sério.

Parecia ser o fim.

Cada um a fazer as malas para seu lado, sem sequer se olharem, os dias que se seguiram foram negros e tortuosos, principalmente para quem os acompanha, depende do trabalho que é dado e nada tem que ver com a cúpula decisória. Durante semanas a fio, olhávamos uns para os outros como se estivéssemos à beira de um abismo e na próxima hora alguém nos empurrasse e obrigasse a dar o passo em frente.

A pouco e pouco, a treva levantou-se e chegou alguma luz, sem, porém, o brilho de outrora. As malas desfizeram-se, o machado de guerra não foi enterrado, mas pelo menos foi guardado. Desde então vivemos num eterno dia de nevoeiro, sem qualquer perspectiva de sol. E assim irá permanecer, ao que parece, durante muito tempo.

Pessoalmente, que nunca os tinha visto em tamanhos propósitos, não sabia se tinha mais vontade de rir ou de chorar, embora, confesso, a vontade de rir era capaz de suplantar a de chorar, pois que, sendo uma pessoa horrível, as discussões dão-me sempre vontade de rir.

Embora com algumas melhorias no que ao humor colectivo diz respeito, como é apanágio destas cenas típicas de bailado da chefia, quem se lixa é o mexilhão, que é como quem diz, o pessoal que, como é o meu triste caso, consegui nada mais nada menos do que uma sobrecarga de funções e ainda, e esta é a parte que realmente lixa, é termos o Natal cancelado.
Não o Natal-Natal a sério, não é que alguém venha trabalhar nos dias 24 ou 25, mas jantar de natal corporativo e troca de prendas de amigo secreto, ardeu.

E não é por causa daquela velha conversa cordial, ah é melhor não fazer, que não há ambiente e é chato; não, não, nada disso.
Foi mesmo comunicado a toda a casinha, das bocas daquelas duas renas empalhadas, não há nada para ninguém, tenham paciência.


Isto não se faz, desculpem lá.

Esta é a melhor época para se trabalhar aqui; anda tudo folgado, tudo contentinho, tudo bem disposto, volta e meia há bolo rei para toda a gente. E com um olho no jantarinho, que normalmente tem lugar em sítio chique, e outro nos copos que se vão emborcar a seguir, a coisa passa-se muito bem.

Agora, we're getting shit for Christmas.

Se o Natal tem de ser assim, ao menos que o ano de 2016 traga, se não paz, ao menos uns almocinhos extra para compensar o pessoal.

Ca porra esta ...

Ainda Numa Toada de Potter ...


E Com Isto Estamos Quase no Natal, Não É Verdade?


Qualquer Semelhança com a Realidade É Pura Coincidência - Parte 45ª

Poderia pôr aqui todas as que me faltam, mas penso que este também pode resumir o que está em falta.

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Sou muito apologista daquela frase feita 'volta sempre ao lugar onde já foste feliz', apesar de a maior parte das vezes se ouvir esta expressão com o sentido exactamente contrário por causa daquela música relativamente idiota do Rui Veloso, mas o que é que isso interessa agora, vamos mas é andar com isto que há mais que fazer.

Por isso, volto sempre a Harry Potter.
De cada vez que leio os livros, descubro qualquer coisa nova e fico com uma nova imagem mental dos acontecimentos e dos personagens.

Desta vez, entre outros, fiquei com a ideia que o Ron Weasley é francamente idiota e do mais estúpido que há.
Não que esta ideia não transpareça nos outros livros, mas está mais à vista no último: a quantidade de parvoíces que lhe saem daquela boa, a juntar às atitudes pouco inteligentes acabam por não deixar no leitor um grande apego ao personagem. Percebo agora que a autora, J.K. Rowling, se tenha arrependido amargamente de não ter, antes, feito o arranjinho entre o Potter e a Granger, porque o Weasley é, à falta de melhor adjectivo, fraquinho.

E era só isto.

E Não Querem Lá Ver ...?


Eu que, feita ursa, estive tanto tempo a dormir, que nem comentei que temos um governo de Esquerda?? Com o apoio do Bloco e do PCP, a sério?!

Contra todas as perspectivas e todos os ventos e marés que se levantaram contra a ideia, veio um tempo diferente e verdadeiramente inédito para este país.

Vamos ver até onde podemos ir.

Para já, é aguardar com alguma esperança.

Cinema Nº ... Coiso - O Último, Prometo

Voltei ao meu certame (palavra amorosa) preferido: Ciclo de Cinema Israelita, que já vai no 8º ano consecutivo.
Gosto sempre de ir a este festival, ver o meu povo, como diz o meu ilustre marido. Tem sempre coisas novas, gente engraçada e uma perspectiva diferente de cultura.

Este ano, numa toada mais séria do que a do ano anterior, onde só me apeteceu comédias, vi este:

 
Conta a história de três irmãos que procuram desesperadamente o segredo da sua mãe, após a morte desta.
 Poder-se-ia esperar daqui um dramalhão e um chorrilho de clichés, mas nada disso sucede.
Apesar da carga dramática do argumento, tem muitos traços de humor e um final verdadeiramente surpreendente exactamente porque foge a todos os clichés em que se afogam os filmes do género, e é brilhante por isso.
Muito bom!



Coisas Que Vejo Por Aí # 29 (para desanuviar antes de atacar novamente)


É sempre bom quando a arte chega ao sítio onde se mora.
E a minha ilustre terra de residência, que já se sabe que as minhas origens são mais longínquas e também mais mitras, tem muita oferta artística e cultural.

Tive o privilégio de assistir a Hamlet, que dispensa apresentações, no dia da estreia.
O texto, absolutamente extraordinário, contou com uma encenação particularmente boa,  interpretações razoáveis e cenários bem imaginados.

Talvez por ser a noite de estreia, notava-se algum nervosismo no elenco, principalmente no protagonista, que teve ligeiros percalços ao longo das 4 horas de actuação. Nada que bata, no entanto, o verdadeiro terror provocado pelo próprio encenador que também participava na peça que, esquecendo-se do texto, deixou escapar uma ou outra expressão de vernáculo em todo o seu esplendor. (pode dar-se o caso de ter ouvido mal, mas para ouvir vernáculo, e dizê-lo, claro está, estou cá eu). Mas mesmo assim, não foi nada mau.

Way to go!

Cinema Nº ... Coiso - Mais Um, Ainda

Adorei.
As interpretações, a história, o contexto histórico.
Muito bom!

Cinema Nº ... Coiso - Mais Uma Vez

Muito tocante, principalmente por contar uma história quase desconhecida.
Muito bom.

Cinema Nº ... Coiso - Outra Vez

Muito interessante.
Tudo. A história, a fotografia, as interpretações.
E Mr. Hardy. Que é das coisinhas mai lindas e mai jeitosas que caminham neste mundo.
Ohhhh, Mr. Hardy, Mr. Hardy...
Só por ele vale a pena.

Cinema Nº ... Coiso

E para recomeçar as hostilidades, nada melhor que um despejar imenso de um imenso rol de filmes entretanto visualizados.
Comecemos:

Não está nada mau, não senhor.
Foi um belo final para uma série (com o Daniel Craig) que começou mais ou menos.
A coisa boa é que este Craig das couves já não volta mais.
Razoável, vá.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Hello?

Ainda está aí alguém?

É que não morri, ao contrário do que possa parecer...